sábado, 13 de setembro de 2014

Folclore

Eu sei que o Dia do Folclore já passou, mas antes tarde do que nunca! Na correria acabei não postando o que fiz no mês de agosto sobre o Folclore. Na verdade não fiz muita coisa, mas está aí. Também li algumas lendas para a turma.





Eu com minha aluna Beatriz numa apresenta de cordel. Um texto lindo que achei na Internet.
Coloquei ele logo abaixo da foto.


Folclore em Cordel

22 de agosto
É dia de festejar
A cultura brasileira
A cultura popular
Construída pelo povo
É uma data especial
É o Dia do Folclore
Esta festa cultural

O folclore não é lenda
Nem é só realidade
É a arte, é a cultura
De toda comunidade
É a manifestação
Do saber dessa nação
Da roça até a cidade.

Mas peço licença agora
Pra falar de nossa terra
O folclore é brasileiro
Mas nosso Nordeste impera
O jeito do nordestino
Cativa desde menino
O teatro e a novela

Dança de coco e reisado
Forró, xaxado e baião,
Festa de Reis, vaquejada
São Pedro e São João
Folguedos e pastoril
Danças de todo o Brasil
Tem na nossa região
   
E as lendas do sertão
É coisa de se espantar
Falam de uma caipora
Que só dá pra assobiar
Ainda hoje tem gente 
Que insiste em lhe agradar
Leva fumo todo dia
Com medo de apanhar
É na boquinha da noite
Que ela dá-lhe uma açoite
Se o fumo não estiver lá

As ervas medicinais
São aqui da região
Mastruz com leite pra verme
E bordo pra indigestão
E se nada resolver
O povo manda benzer
Já é essa a tradição

E o nosso artesanato,
Não tem nem comparação
É a criatividade
Das mulheres do sertão.
Do crochê ao bordado,
Da pintura ao tricô,
É tanta peça bonita
Que confunde o comprador

Mas não é só artesanato
A culinária também
Encanta e chama atenção
Do visitante que vem
É um tempero e sabor
Eu recomendo ao senhor
E só no Nordeste tem
  
O nosso povo tem arte
Costume e superstição
Pé direito na frente é sorte
Gato preto é maldição
Mas é um povo de fé
Capaz de ir até de pé
Pro Juazeiro em procissão

Existem diversas crenças
Na cultura popular
Manga com leite faz mal
Primos não podem casar
Banho na sexta-feira
O povo não pode tomar
Pode até não ser verdade
Quem sou eu pra duvidar?

É muito bom recordar
De toda essa tradição
Tem muita gente arretada
Que povoa esse sertão
E se o assunto é Nordeste
Lembro do cabra da peste
Virgulino, o Lampião.

É uma honra para nós
Falar do folclore em cordel
Essa arte que encanta
Essa inspiração do céu
A nossa literatura
Enfim, a nossa cultura
É de tirar o chapéu!

Prof. Camila Barros
Escola Estadual de Ensino Médio Nezinho Pereira 
Inhapi, Alagoas

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